A CADEIA HUMANA – Três Crânios
Data da notícia: 31 Março 2020
As três réplicas de crânios, em exposição no MCCB, representam três marcos fundamentais da evolução humana
A capacidade de utilizar os elementos da natureza em seu redor para facilitar as suas tarefas marcou o início da diferenciação do ser humano com os restantes animais. Mas, desde as primeiras experiências do Australopitecus, há 4 milhões de anos, até as realizações do homo sapiens, foi preciso um longo percurso, marcado por avanços e recuos, para que chegasse o tempo da conquista do meio que o rodeava.
As três réplicas de crânios, que se exibem na área que em que o MCCB aborda a paleoantropologia, representam três marcos fundamentais da evolução humana, sendo as características cada um o reflexo físico, cognitivo e sensorial das respostas às necessidades do meio.
Na visita ao Museu, as peças podem ser tateadas e giradas, para uma experiência a três dimensões a ser usufruída por todos, incluindo os que têm deficiência visual.
O AUSTRALOPITHECUS AFARENSIS, que viveu entre 4 e 3,2 milhões de anos, era já um pré-hominídeo bípede. Vivia organizado em bandos e tinha uma alimentação omnívora. O formato do crânio revela mandíbulas fortes e uma capacidade craniana reduzida, com cerca de 400 cm3.
O HOMO ERECTUS apareceu em África há 1,5 milhões de anos. Tinha já uma postura mais vertical e a sua caixa craniana aumentara para 900 cm3 aproximadamente.
O HOMO NEANDERTHALENSIS, que habitou a Terra num período que vai entre os 200 mil e os 45 mil anos, tinha uma estrutura corporal robusta e estatura baixa, mas uma grande capacidade craniana de 1400cm3. Ocupou uma vasta região da Europa, incluindo Portugal e esta zona. Coexistiu com o homem moderno até a sua brusca extinção.
CONTEÚDOS ÁUDIO E VÍDEO
Audiodescrição das peças: https://soundcloud.com/user-703797746/cadeia-humana-audio/s-jKhvWkeRS5A
Interpretação em Língua Gestual Portuguesa: https://youtu.be/w1EhpTcS3Zs
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